terça-feira, 17 de novembro de 2009

Trecho de Quando tudo Cresceu

Aqui tem um trecho do Espetáculo Quando Tudo Cresceu, em cartaz no Teatro Cleon Jacques em Curitiba -PR em Outubro de 2009.
vale a pena dar uma olhada!

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Bate Papo Gladis Tridapalli e Última Semana de Quando Tudo Cresceu




Nesta última semana, que segue do dia 03 à 08 de Novembro de 2009, termina a temporada de apresentação do Espetáculo "Quando Tudo Cresceu", proposto pelo Coletivo Brincante, no Teatro Cleon Jacques, que fica no Parque São Lourenço em Curitiba -PR.

Para completar a idéia proposta pelo Coletivo Brincante, de debater as produções artisticas feitas para o público infantil e suas articulações com as questões da pesquisa em Dança na contemporaneidade e seus modos de articulação com outros conhecimentos, os proponentes convidam a todos para um bate papo com a pesquisadora Gladis Tridapalli.

A idéia principal é promover um grande e informal encontro entre pessoas interessadas em refletir sobre esse tipo de proposta, que propõe a articulação de pesquisa acadêmica com criação artistica, a tão debatida teoria e prática.

O tema é de grande relevância, porém o ambiente de reflexão é bem descontraido, segundo os proponentes, pois é assim que constróem os ambientes que lhes interessam para a construção e articulação de conhecimentos.

Quem ainda não viu, pode chegar e dar uma olhada no que tem acontecido todas as tardes no Parque São Lourenço, vale a pena c0nferir. O espetáculo fica em cartaz até o dia 08 de Novembro, de terça a sexta as 14h e sábado e domingo as 15h. O bate papo acontece após a apresentação deste sábado(07 de Novembro).


O que: Bate Papo com Gladis Tridapalli


Quando: 07 de Novembro de 2009
sábado as 15h

Onde: Teatro Cleon Jacques


Parque São Lourenço- Curitiba-PR


R. Matheus Leme - 4700


fones: 41-33137192


Ingresso 1 lata de leite em pó




Espetáculo: de terça a sexta as 14h


sábado as 10h e 15h


domingo as 15h

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Sensações Brincantes I - Sylviane Guilherme




“Não há um porto seguro, futuro também não há,
mas faz tanta diferença quando ela dança, dança.”
Geraldo Azevedo

Estou desconfiada que Geraldo Azevedo andou esbarrando comigo em uma esquina de paralelepípedos de Curitiba, ou talvez, que tenha me visto comprar girassol num dia de chuva dessa primavera atípica. Deve ter percebido que aquela jovem mulher luzia, e como quem dança, comumente leva uma vivacidade explícita, escreveu o que escreveu se lembrando de mim. (Risos!) Pretensões à parte, é exatamente assim que venho me sentindo nos últimos três meses, especialmente nesse último, luzindo, sorrindo, vivendo! Aos leigos me apresento: Sylviane, atualmente e felizmente, uma dos brincantes do Coletivo Brincante.

Diferentemente do restante do elenco, eu estava há cinco anos sem dançar. Permaneci próxima da dança como arte-educadora, mas desde o ano passado tinha a sutil sensação de que talvez eu tivesse que dançar um bocadinho mais. O sutil migrou para avassalador quando o Clayton cantou a bola: “Sylvinha filhinha, quer dançar?”.

Enfim, sem mais delongas, foi por conta do discorrido, bem como do vivido com o Claytô, a Silvia, o Rapha e a Bruna nos últimos tempos, que afirmo que, fazer parte do “Quando Tudo Cresceu”, hoje me faz mais inteira, mais viva, não somente por estar dançando, mas também por estar contribuindo para a superação dos legados do capital através dessa dança. Quando se propõe arte que conecta singularidades ao gênero humano, quando essa arte sintetiza um tempo e um espaço partindo do particular para o universal, e ainda promove uma sacudida na subjetividade de quem a frui, estamos transformando, construindo, revolucionando não só o indivíduo, mas a sociedade. Particularmente, tais aspectos me movem, removem e comovem. Aproximam-me da rara e remota chance de me sentir humana.

Aos meus companheiros brincantes dessa nova fase, muuuito obrigada!
E Axé...

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Coletivo Brincante - Paraná Online


Saiu na página do paraná online uma matéria sobre "Quando Tudo Cresceu"

Deêm uma olhada e se você ainda não viu... convide uma criança e vá se divertir!

http://parana-online.com.br/editoria/almanaque/news/404319/?noticia=CRESCIMENTO+INFANTIL+NO+TEATRO+CLEON+JACQUES

domingo, 18 de outubro de 2009

Vira Virou - por Wolney Fernandes

Cipó - corda de pular
Papel de pão - barquinho pra navegar na enxurrada
Pedaços de madeira - castelo
Pena de galinha - metade da peteca
Palha de milho seco - a outra metade da peteca
Meias velhas - bola pra jogar Queimada
Tampinhas de garrafa – peças pra jogar Dama
Galho da mangueira – cavalinho de pau
Forquilha – perna de pau
Caixa de papelão - carro pra guiar
Latinha de extrato de tomate – biloquê
Talo da folha de mamão – flauta doce
Pedras redondas – peças pra jogar Baliza
Mangas verdes – rebanho bovino
Barbante – cama de gato
Quintal de casa - brinquedoteca

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Sobre Criança e Brinquedo



A noção do corpo é a base da estruturação motora e afetiva da criança, sendo desenvolvida ao longo da infância, projetando-se por toda a vida. A percepção do próprio corpo fornece à criança um referencial para ela agir no mundo exterior, pois, quando se relaciona com a informação ambiental necessita de um ponto de referência a partir do qual organiza as impressões que recebe. Os movimentos corporais são fontes desta referência de organização e, por esse motivo, a criança deve ter oportunidades de desenvolver a percepção do seu corpo em movimento.


Este tipo de percepção é motivado em grande parte através do brinquedo na Dança. A utilização de manifestações simbólicas como a brincadeira dançada faz com que a criança adquira condições de gradativamente adaptar-se ao meio de modo criativo, tomando consciência da lógica subjacente às suas ações. A essência do brinquedo é a possibilidade que a criança tem de evidenciar de maneira simbólica uma nova relação entre as situações imaginárias e as reais. Nesta perspectiva, a atividade semiótica do brinquedo na Dança torna-se um importante requisito para o desenvolvimento infantil, pois amplia a realidade externa da criança, sua imaginação, sonho, fantasia, fomentando a necessidade de organização interna a fim de utilizar suas experiências na relação entre o corpo e o ambiente.


Andréa Lúcia Sério Bertoldi – Graduada em Dança e Fisioterapia pela PUCPR, Especialista em Arte Educação pela FAP, Mestre em Comportamento Motor pela UFPR, professora do Curso de Bacharelado e Licenciatura em Dança da FAP, professora da pós-graduação em Dança da FAP.

Quando Tudo Cresceu



Coletivo Brincante Apresenta


Quando Tudo Cresceu


Espetáculo de Dança para Crianças


De 14 de Outubro à 08 de Novembro de 2009 - de Terça à Sexta às 14h
Sábados e Domingos às 15h. (exceto 01/11 que não haverá apresentação)


Espetáculo:


"Quando Tudo Cresceu" busca construir relações de como a criança se percebe dentro do fenômeno do crescimento, seu diálogo e modos de operar com a lógica do mundo adulto, suas possibilidades e restrições, o exercício diário de encontrar caminhos de articulação com esse lugar muitas vezes desconhecido, porém cheio de surpresas.
Elaborado a partir da busca da corporalidade existente nos jogos e brincadeiras infantis, é uma construção artística que provoca o corpo a abandonar seu estado de “espectador passivo” para tornar-se co-criador em tempo real.

Ficha Técnica:


Uma produção de Clayton Leme em criação compartilhada com Bruna Spoladore, Silvia Nogueira, Sylviane Guilherme e Raphael Fernandes.

Figurinos: Felipe Cruz
Adereços: Paulo Vinicius
Iluminação: Érica Mityko
Ambiente Sonoro: Coletivo Brincante
Arte Gráfica: Wolney Fernandes
Fotografia: Leandro Taques
Produção de Vídeo: Coletivo Brincante
Produção: Diversa – Ambiente de Produção e
Leonardo Taques

Este Espetáculo estreou no dia 14 de Outubro de 2009 no Teatro Cleon Jacques – Curitiba-PR. O projeto é realizado pelo Edital 069/09 de Produção e Difusão em Dança da Fundação Cultural de Curitiba.
R. Matheus Leme, 4700
São Lourenço - Curitiba-PR
Informações: 41-33137192 / 33137193
ingresso: 1 lata de leite em pó

Nossa busca segue na tentativa de encontrar e construir caminhos possíveis na transformação dessa realidade, de trabalhos que colocam a criança como alguém desprovido da capacidade da construção de significados e sentidos estéticos mais complexos. Resolvemos começar o trabalho de investigação no entrecruzamento das Ciências do Desenvolvimento Humano (afetivo, cognitivo e motor) com processos de criação em Dança.


O primeiro lugar que nos chamou a atenção foram as brincadeiras e jogos infantis, o modo como essas estruturas se organizam e assumem papéis importantes dentro dos processos de desenvolvimento do ser humano. Como se tratava de processos de investigação que se davam no corpo, logo ficou evidente para nós, pesquisadores, que era o “corpo” dentro dos jogos e brincadeiras infantis que nos interessavam.


Surgiram as primeiras perguntas que nortearam o início do trabalho e que permanecem, ainda, em outros níveis de complexidade, como principal proposta e diferencial dos trabalhos artísticos desenvolvidos pelo Coletivo Brincante: Que corpo é esse? Como se organiza? Quais as relações e de que maneira as estabelece no mundo? Como gera e produz sentidos no mundo? E a pergunta que nos instigava mais ainda: Como todas essas relações promoveriam um determinado tipo de criação em Dança? Seria possível uma “Dança para Crianças”? A provocação é para que todos venham descobrir!